Muitas mudanças ocorreram desde 1980, quando o conceito do navegador WWW (World Wide Web) foi usado pela primeira vez em um projeto paralelo criado para o CERN (Organização Européia para Investigação Nuclear), o ENQUIRE¹. Esse projeto já esboçava alguns traços que seriam adotados mais tarde , no final da década de 90. O projeto, inicialmente, tinha o intuito tornar mais fácil o compartilhamento de documentos e pesquisa entre os colegas de Lee. Ao que parece, deu muito certo, não é mesmo?
Hoje, fala-se muito na virada da WEB 3.0. Antes de falarmos sobre ela, vamos recapitular as irmãs mais novas:
Essa foi a primeira etapa na evolução conceitual da World Wide Web e, basicamente, nessa fase a internet só permitia a troca de informações de maneira estática. Você pode identificar essa etapa no começo dos anos 90 com uma infinidade de páginas de empresas e instituições recheados de “Página em Construção”. Ainda não estávamos preparados para isso. Exigia-se uma organização dos dados. Essa era foi quando começamos a utilizar os e-mails, a participar em fóruns, podíamos ler textos e ver imagens – a Era da Web de Conteúdo. As informações surgiam e precisavam ser catalogadas nesse lugar chamado INTERNET.
Mesmo muito diferente do que conhecemos hoje, a internet foi uma revolução para todos aqueles que dependeram toda a vida de bibliotecas, correios e telefones para trocar informações, aprender ou consultar. Usamos essa fase para catalogar todas as informações virtualmente. Agora que a casa está arrumada, partimos para uma nova fase.
Eis que surge uma nova fase, a da WEB 2.0, lá pelo ano 2000.
Ela se destaca da web anterior pelas possibilidades de interação no ciberespaço, sobretudo através das mídias sociais. Tínhamos entrado na Era Web da Comunicação e aqui, neste tempo e espaço, surgem 3 principiais segmentos que vão se anexar à nova era digital: o mercado, a comunicação e o entretenimento.
O mercado enxergou a potencialidade das mídias digitais como meio de captação ou fidelização de seus clientes, com custos muito menores que as mídias tradicionais ofereciam (e com possibilidades de uso de imagem, som ou audiovisuais também). A internet acaba por permitir que as empresas pudessem entrar diretamente dentro dos seus aglomerados populacionais digitais e também que pudessem comunicar com os seus clientes de forma otimizada (Social commerce, E-commerce, etc) e com este novo modelo de comunicação surgem os blogs, sociais networks, wikis, messengers, crowd sourcing, mídias sociais, aplicativos móveis, etc. Já no entretenimento, surgem os vídeos virais, widgets, P2P, dentre outros.
Sabemos que neste momento a web 2.0 já atingiu o seu ponto máximo e que por meio da evolução de smartphones e o melhoramento contínuo da tecnologia, uma Web 3.0 está ganhando forma, com mais ofertas e mais soluções de navegação, permitindo aos consumidores pesquisar informações a partir de qualquer ponto do mundo de forma altamente eficaz e isto obriga inevitavelmente a uma mudança no formato do marketing, focado cada vez mais nos dispositivos móveis, por exemplo. Por isso é preciso que as empresas se mantenham constantemente adaptadas às novas tendências, se elas querem vingar no mercado.
Então surge uma nova ideia, capitalizar-se a Web 3.0, oferecer uma experiência móvel única (saiba mais sobre Mobile First aqui) aos usuários, comunicar eficazmente e assim conseguir clientes de forma mais fácil e, sobretudo, eficaz. O benefício a longo prazo de implementar uma estratégia Web 3.0 é a inteligência melhorada e o compromisso com os clientes. Cercar o consumidor de forma eficaz em todas os momentos de micro conversão diária.
Vamos recaptular, migx! 😀
Vamos então resumir a evolução da Web pelas suas várias etapas. A Internet desenvolveu-se de 1.0, 2.0 a 3.0.
A Web 1.0 foi a conectividade na web: os gigantes daquela época catalisados pelo Netscape foram AOL, Yahoo e Google. Esses carinhas pegaram as informações e catalogaram num ambiente onde todos podem acessá-las num estalar de dedos.
A Web 2.0 foi a era das mídias sociais com o Facebook, LinkedIn, Instagram e outros. Tínhamos os dados organizados e agora podemos gerar interações entre o públicos permitindo compartilhamento e interações de conteúdos.
Já a Web 3.0, saltamos para um novo patamar de compras virtuais online e tradeshows virtuais. Nessa era, e com os avanços tecnológicos, a interação com os dispositivos consegue alcançar um novo nível de inteligência. Por exemplo, a Web 3.0 nos permite perguntar aos nossos telefones onde é o cinema mais próximo e onde depois jantar. Ou seja, os recursos tecnológicos disponíveis nos gadgets permitem que o céu não seja mais o limite. Consequentemente, a evolução tecnológica irá permitir que os nossos dispositivos aprendam mais sobre nós, sobre as nossas preferências (uniões de venda com restaurantes e rede por exemplo) ao ponto de simplesmente podermos perguntar “onde eu devo ir jantar” e surgirem respostas do nosso interesse. Tudo isso embasado na experiência armazenada nos dispositivos e conectadas ao seu perfil de consumo. Um algoritmo que sabe o que você quer antes mesmo que você saiba. 😉
A web 3.0 é tudo sobre a personalização e Web semântica, integrando dados em tempo real em plataformas diferentes simultaneamente. A tecnologia semântica criará um formato significativo em volta de interação humana online e interesses humanos. Este formato permitirá melhor matchmaking e distribuição de conteúdo online, uma ótima oportunidade para o desenvolvimento de marketing e aplicativos, além do melhor controle do isolamento online por meio de controle inteligente.
E você, pronto para o futuro?
1 [ENQUIRE] – Projeto usado para reconhecer e armazenar associações de informação. Foi desenvolvido por Tim Berners-Lee no segundo semestre de 1980 enquanto o mesmo trabalhava no CERN.
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