Última Atualização em 16 de maio de 2013 por Eduardo Danton
O Censo Demográfico 2000, realizado pelo IBGE, indica que 29,6% da população são crianças. Esse índice diminuiu com relação ao Censo anterior, mas, apesar da diminuição do número de crianças, pesquisas demonstram que 49% delas influenciam e participam fortemente nas decisões de compra dos pais, com expectativa de significativo aumento para os próximos anos.
O IBOPE realizou um estudo em 2012 onde foi constatado que mais de 5 milhões de crianças navegam na internet, uma turminha que já nasceu conectada e que prefere muito mais o computador do que a televisão. Espertas e antenadas, entendem sobre diversos assuntos e muitas já possuem seu próprio celular, computador, tablet.
Desde 1º de março deste ano, estão proibidas ações de merchandising dirigidas ao público infantil em programas criados ou produzidos especificamente para crianças em qualquer veículo. Essas restrições para a propaganda nos canais abertos e os altos custos de veiculação em outras mídias, tornaram os meios digitais muito mais atrativos para as empresas se aproximarem do público infantil.
Mas mesmo que a internet não tenha uma fiscalização e regulamentação eficaz, a
responsabilidade deve ser constante. Muitas propagandas iludem as crianças. Algumas promovem mensagens persuasivas de marketing que expõem as crianças a determinados produtos, serviços e alimentos nãorecomendados e influenciam sua vida familiar.
Então, não sendo possível isolar as crianças das tecnologias digitais, o respeito e ética são indispensáveis e responsabilidade de todos os envolvidos na criação de propagandas para esses pequenos consumidores.
Consciente de sua responsabilidade, A ABAP – Associação Brasileira de Agências de Publicidade lançou a campanha, “Somos Todos Responsáveis”, que reconhece o poder de persuasão da propaganda e sabe que é preciso haver limites e regras e muita responsabilidade.
Saiba mais sobre a campanha em http://www.somostodosresponsaveis.com.br.